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Relação entre a fratria

Não escolhemos a nossa família e, também, não escolhemos os nossos irmãos. Com eles passamos muito tempo, por vezes até mais do que com os nossos pais. As relações com os nossos irmãos evoluem ao longo do tempo e, independentemente das diferentes configurações de família, marcam-nos para a vida!


São tubos de ensaio para experiências de afecto, solidariedade, confiança, partilha, lealdade mas também ciúme, rivalidade, agressividade, entre muitos outros sentimentos. Estas aprendizagens fazem parte do processo de socialização e, tal como referiu Minuchin (1990) a relação entre a fratria é o “primeiro laboratório social”.


Todos os pais desejam que os seus filhos tenham uma boa relação. Receiam a existência de ciúme e de disputa, imaginando as repercussões dessas relações no futuro. Mas aceitar, por exemplo, que o ciúme é natural no seio da fratria permite aos pais lidar melhor com alguns comportamentos, adotando diferentes atitudes que o podem atenuar, assim como podem ter outros que, sem querer, o agravam.


Cada filho tem um (e o seu) lugar assegurado no coração dos pais. No entanto, cada criança terá um papel diferente na fratria e na família, em função de muitas variáveis tais como a personalidade, a ordem de nascimento e/ou as expectativas dos pais. Neste sentido, consideramos que é inegável a influência das práticas parentais na construção da relação entre irmãos.


Mas de uma coisa temos a certeza, as relações com os nossos irmãos marcam-nos para a vida e a Terapia Familiar pode ajudar no fortalecimento destas relações!


Procurem o vosso porto seguro!



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