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Culpa?

Desde o inicio do confinamento, abundam nas redes sociais e nos media, em geral, orientações ou recomendações dirigidas a pais sobre como conciliar as múltiplas tarefas que lhes são exigidas, onde se inclui ocupar as crianças. As dicas são bem-vindas e enriquecedoras para o exercício da parentalidade, mas a pressão de tanta sugestão pode gerar um sentimento de culpa pais. Quem nunca sentiu isso?

No meio de tantas atividades sugeridas, umas mais criativas que outras, o simples facto de as ler aumenta o cansaço dos pais. É bom parar, filtrar e perceber o que faz sentido realizar com os nossos filhos. Fazer algo mais lúdico com eles é partilhar tempo e quando este é escasso, torna-se ainda mais importante que seja um momento agradável para os filhos, mas também para os pais!

As crianças percebem com facilidade quando os pais estão cheios de pressa ou pouco envolvidos na construção do castelo, nas colagens ou na experiencia x … e isso pode ainda gerar mais culpa nos pais! Atividades simples, exequíveis, que pais e filhos gostem de realizar em conjunto, são garantia de envolvimento, bem como de minimização de stress. Negociar e alternar, de vez em quando, entre os gostos do(s) filho(s) e o gosto dos pais (ainda que respeitando as idades da criança) é um caminho possível e, simultaneamente, uma forma de incentivar as crianças a interessarem-se pelos gostos dos outros e a respeitá-los. Desenvolvem, ainda, a capacidade de apresentar as suas ideias, de aceitar as dos outros e a esperar. E os pais também irão certamente aprender muito com os filhos!

Procurem o vosso porto seguro!



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